25 de out. de 2011

NO MUNDO DA LUA


Tem gente que num sei... Eu sou assim, faço cada coisa!
Ser desligada tem limite.

Gostou da minha roupa nova? Não me pergunte onde comprei.
Se a loja era na Glicério ou na Benjamim, tenho a resposta na ponta da língua.
Aquelas lojinhas numa das travessas entre as Ruas Glicério e a Benjamin.
F deu, me enrosco, não sei explicar.
Sou aquele tipo de pessoa que vai num mesmo lugar 100 mil vezes de carro, lógico vou sempre de carona, pois é... Não consigo ir sozinha nem a pau, só se tiver um mapa muito bem explicado e desenhado, de preferência em cores.

Não me pergunte quanto custa um litro de leite, um quilo de açúcar, arroz feijão.
Num sei mesmo, só sei o quanto gasto por mês no supermercado e açougue. 
Enfim cada um com seus problemas.

Um dia fui ao Banco Itaú para falar com a gerente, a Tathi foi comigo.
Fui dizendo para a atendente:-
Por favor, a gerente Maria. Não havia nenhuma Gerente Maria, naquela agencia.
Eu ainda insisti, como? havia falado com ela por fone...
Antes de terminar a frase olhei a minha volta e percebi que estava no Banco do Brasil, agradeci, larguei a Tathi pra traz e a atendente falando sozinha.
Com que cara eu ia dizer que entrei no banco errado.
A moça me chamou, a Tathi tentou me segurar, (olha mãe a moça ta te chamando).
Puxei a Tathi, saí apressada do Banco do Brasil.
Dei uns vinte passos na calçada á esquerda, finalmente entrei no Bco Itaú.
Eu, rachando o bico com a minha confusão. E a Tathi muiito P da vida.

Trabalhava em São Bernardo, sempre conseguia carona para voltar a Suzano.
Uma loja de veículos, pertinho da Volkswagen, (muito longe da minha casa).
Conhecia uns trocentos motoristas, no vai e vem de carros Suzano / São Bernardo.
Era ótimo, sempre tinha uma carona.
Um dia de muita chuva, estava no ponto do ônibus, chovia de pencas, parou um carro e o motorista perguntou, vamos? Abri a porta e fui... me F di.
Olhei o motorista, nunca na minha vida tinha visto aque homem.
Até que o danado era bem bonitinho.  
Senti medo, vergonha. Não sabia se saia ou se ficava no carro.
Desconforto, suei frio, desculpei-me por te-lo confundido com outra pessoa, culpei a chuva forte e a minha miopia. Falei tanto e tanto me desculpando, me explicando. 
Alívio! O homem me tranqüilizou, dizendo oferecer carona sem nenhuma maldade ou má intenção. Foi gentil e me deixou na rodoviária.
Chegando a minha casa contei a trapalhada do dia, (além de desligada sou linguaruda).
Devia ter guardado segredo, Tathi e Cley me alugaram por um bom tempo.
E  é lógico não perderam a oportunidade, espalharam a estória.
Acho que aquele homem morreu de rir de mim por um tempão...


Ando com a cabeça nas nuvens, não sei dizer quantas vezes já caí na rua.
Até já acostumei. Caio em buraco na calçada, tropeço em rampinha no supermercado, trombo com balança na farmácia. Sempre acabo no chão e de quatro.
A primeira vez não sabia se ria ou chorava.
Depois de tantos micos fui me acostumando.
Tenho um truque infalível, mesmo quando não me machuco.
levanto, faço uma cara de “doeu muito” e saio mancando.
Assim as pessoas ficam com dó e não riem tanto de mim.

Mais um pequeno detalhe da minha rica personalidade.
Se você for apresentado a mim, seu nome for João e eu o chamar de Pedro.
Não tenha falsas esperanças, vou te chamar de Pedro pelo resto da vida.

Tenho uma memória incrível, lembro detalhes que nem eu mesma acredito.
Mais para equilibrar a balança.
Sou desligada até e limite do que é possível ser desligada.

15 de out. de 2011

DONA JULIETA

Desfile de 14 de Outubro 1961 Ferraz de Vasconcelos
Eunice do Nascimento 2º ano primário  assim está escrito no verso da foto.
sou  a 7ª da fila, (o maior laço branco de fita nos cabelos)


         Revirando a memória, para encontrar um professor muito especial.
         Lembro uma professora mais que especial, Dona Julieta Andere.
Eu, aluna repetente, grande preocupação, a quarta série seria mais difícil.
Repetente da terceira série, consegui passar para quarta ...
Raspando, mas passei. 
Conseguiria a franzina Eunice ser aprovada na quarta série ?
Finalmente ir para o Ginásio?
Pobre aluna (ainda era Eunice), mais tarde e até hoje conhecida por Nice.

Pobre de mim, desanimada com os estudos (preguiçosa),
tentava me ligar mais nas aulas,  tinha tantas coisas importantes pra pensar,
estudar... nadica de nada.
Minha mãe acertou com a Dona Julieta aulas de reforço.
E lá fui eu, nem podia arrumar desculpa para não  ir as aulas,
Dona Julieta, morava em frente a loja da minha mãe.
Não tendo saída ou desculpas, fui.
Chegando vi outros três ou quatro colegas, choque!
Eram os piores alunos da classe.
Percebi, eu também era uma das piores alunas da classe.

Dona Julieta, nos recebia em sua linda sala, e usávamos a  mesa de jantar.
Olhávamos encantados aquela sala, era linda ! parecia enorme!
Não sei por quanto tempo fizemos aquela aula de reforço.
Não sei se nossos pais pagavam por elas.
Ser recebido na casa da Professora Julieta,
sentar  à mesa dela com nossos lápis e cadernos, rever a matéria.
Sentir sobre nós aquele olhar carinhoso.
Lembro com nó na garganta, nós os "piores alunos",
éramos muito especiais para ela.
Recebia-nos na varandinha de sua casa, seu porte elegante,
Os olhos que se apertavam em razão do seu sorriso.
Era tida como professora enérgica, e o era.
Aquele tipo de pessoa que só de você olhar sabe,
merece e impõe nosso respeito.
Ao fim da aula tinha sempre algo para nós, um biscoito uma bala.
As aulas de reforço resolveram, conseguimos "passar de ano",
era assim que se falava naquele tempo.
Aprendemos além da matéria escolar.
Que era possível! Sempre é possível.

Passados tantos anos, Dona Julieta foi lembrada hoje, dia do mestre.
Eu a vi a cerca de quatro anos na imobiliária onde trabalho.
Fiz o máximo para não pagar o maior mico.
Eu a abracei e chorei quando ela me reconheceu.
E adorei quando ela disse meu nome: Eunice.
Naquele momento voltei a ser a menina miúda do primário.


Meu carinho especial para meus Mestres
F.Vasconcelos:
Nair Andere (terceira série)
Julieta Andere, (quarta série)
Prof. Dionízio quinta serie preparatoria para o ginásio.
Municipal de Poa):
Dr. Carlos (ciências)
Afonso (matemática)
Maíra (geografia)
Dr. Mana (português)
Vilela (geografia)
Toninho (matemática)
Janete (matemática)
Geraldo (matemática)
Carlos (desenho geométrico)
Elias (português)
Walter (historia)
José (musica)
Míriam (musica)
Joaquim (geografia).
bjs aos professores da família, Cleise, Valter e Kelzinha.

6 de out. de 2011

BRUNA NO ROCK IN RIO

                  
                                      Bruna, pagou ingresso com cartão de credito, pagou onibus em 4 parcelas também no cartão. (com um ano de antecedencia).  Finalmente chegou o grande dia, Bruna pela 1ª vez no ROCK IN RIO, foi de BUSÃO FRETADO, ia de avião, resolveu ir de bus pra se enturmar e ir direto pra cidade do rock.   Chegou lá com 2 horas de atraso. A lista dos passageiros com numeros de documentos errados.
RED HOT CHILI PEPPERS
ela se acabou "foi bom de mais", curtiu, pulou, amou, gritou PQP
                   Segunda-feira tava muito acabada, (o show foi sábado), com muito esforço e reza, foi trabalhar.
Toda galera queria saber como foi;  gente jovem como ela, gente não tão jovem como eu, (no fundo todo mundo pensava, "eu também, queria estar la"). Quem sabe a Bruna um dia me leva rsrsrsrsrsrsrsrrs.
                  Passou uma semana, e de novo, novamente, outra vez, lá se foi a nossa grande heroína:
Rock in Rio (até escuto a vinhetinha da globo rock innnn riôôô).
Domingo o ponto alto era  o Axl Rose, tava tudo perfeito, conseguiu até folga na 2ª feira.Diga-se de passagem e disfarçadamente:
                  A chefe e a patroa dela são expetacularmente gente boa :)  
                 E nois, pobres mortais, segunda feira trabalhando, esperando chegar terça-feira, pra Bruna contar tudinho.  Queríamos saber todos os detalhes. Ela chegou acabadíssima, e foi logo contando tudo.
(estranhamente falante sem aquele mal humor matutino costumeiro)

Vou começar pelo fim, depois volto e tento ordenar:
Chegaria em Suzano de volta  pelas 14,00hs da segunda feira,
chegou as 21,00hs...
1 - O onibus saiu de SAMPA.com uma hora de atraso.
2 - Corrigindo, foi contratado onibus
      na real vieram 2 MICRO ONIBUS E 1 VAN. (não tinha banheiro)
3 - Na estrada o motorista, cochilava ao volante, e a turma só entupindo ele de bala, chocolate, bolacha, pra impedir o veio de pegar no sono.
4 - O pneu furou, os caras deram uma gambiarra, pra continuar .
     (acho que colaram com chiclete).
5 - Chegaram na Barra da Tijuca -  Rio com 3 horas de atraso.
6 - Na verdade não se sabe ao certo se ali era mesmo Barra da Tijuca, pois o motorista, largou a turma, apontou a direção, e mandou a galera andar, andaram mais ou menos 2 km. 
7 - Ponto de encontro na volta, no mesmo lugar, a turma devia ligar pro celular dele (o motorista) quando acabasse, para ele pegar a turma ali naquele descampado, e tome chuva.
8 - Chegaram, cansados,  mas não sabem como, conseguiram um lugar bom, bem pertinho do palco,
( a turma que estava a mais de quatro horas esperando, foi embora).  rsrsrsrsrsrsr
e tome chuva!  
9 - Quando o AXL apareceu no palco, acharam que era a mãe dele ou uma tia, "ele tá gordo, acabado, cheio de botox,  já não canta mais nada". e tome chuva. uma bosta!. e tome coral cantando P. Q. P.
pausa.......... pensam que acabou a Odisseia de "Bruna a heroína" e sua galera? não !  tem mais, muito mais.
10- Voltar p/SAMPA, andar mais 2 kilometros até a van, ensopados até o C.
11- O pneu "consertado", explodiu de vez, foi roda direto no chão mesmo.
12- Mais uma parada de uma hora, para resolver o problema do pneu (o chiclete não tinha dado certo)
13- De volta, a Van tava na marcha lenta, menos mal, já pensou de fosse marcha a ré?
14- Não sei se antes ou depois do pneu estourar, o motorista, se perdeu para achar o caminho de volta
( no RIO pegar uma saída para SAMPA).
15-  A Bru dormiu, e babou, umas 2 horas, acordou em São Miguel Paulista, isso mesmo São Miguel!
 (como?  o destino era Barra funda),  A VAN ESTAVA SEM FREIO.!!!
Não preciso nem contar; a quantidade de pai, mãe, irmã, irmão, tio, tia, sobrinho, cachorro e papagaio.
Todo mundo aflito e descabelado, esperando a galera.
Celular sem bateria, celular sem celular (perderam ou roubaram ).

Todos chegaram bem, Bruna e Bia ( êpa ! dá nome pra dupla sertanojo),
pegaram uma van de linha em São Miguel, até  Calmon Viana,
e de Calmon para Suzano (trem) e de Suzano (mais BUS para o Jd. Belem).

Bru, se usar esse material na ação judicial contra a empresa de transportes, quero 10% :)

Na verdade não se pode ter certeza de que todos chegaram bem.
A Bru comentou que percebeu alguém ligando pro motorista dela, procurando por um passageiro.
Será que alguém ficou lá esquecido na Barra da Tijuca. ?????

Vale registrar, que a Bru curtiu demais
SOAD  e  RED HOT CHILE PEPPERS. valeu!
Foi uma grande aventura. Coisa pra contar pros filhos, pros netos.
Mas dou um conselho pra não enfraquecer  amizade.
Quando estiver com a Bru, não toque nesses dois nomes:
AXL  e  CLAUDIA LEITE  :)

A Bruna não confirmou, mas uma fonte confiável me disse:
ela esta de mochila pronta pra ir ver o Justin Biebber neste fim de semana.


2 de out. de 2011

A FESTA SURPRESA E STEVIE WONDER

       

Num 25 de março de (não lembro o ano), niver do Cley.
A cada niver alguem sempre pergunta: tem festa surpresa?
Não dá pra fazer festa surpresa, sempre comemoramos "os niver".
Naquele dia, eu queria fazer duas surpresas pro Cley,
 1:   Nossa amiga e mana Mara viria.
 2:  O Edão traria alguns colegas do trabalho.
Festa preparada, eu muito anciosa.
Mara chegou, vestia uma roupa, muito usada na Costa do Marfim.
Esta não é a Mara,  é uma ilustração que peguei c/ o Sr. Google.__ 
A chegada da Mara foi uma grande surpresa pro Cley, ela estava na Africa, hoje esta em Sarajevo.   Os colegas chegaram todos juntos. A festa foi ótima; amigos, irmãos, sobrinhos, colegas.
Tinha genta pra ca........ramba.
Tudo que tem em festa de niver, bolo, salgado, bebida, presentes.
A lembrança mais forte que tenho desse dia foi quando tocou I Just Called To say I love you, do nada todo mundo levantou e cantou junto, o Cley imitando o Stevie, balançado a cabeça pra lá e pra cá, marcando o compasso da musica, dedilhando um piano imaginário. (sem querer rimar foi hilário).
Um momento mágico, emocionante, todos cantando e dançando ao som de Stevie Wonder.  Uma espécie de celebração, pois todos ali realmente amavam e admiravam o Cley.
Todos sabiam cantar aquela canção.  
A festa foi ótima........ muitas saudades.

Se onde o Cley esta tivesse telefone (se tiver telefone não sei o número).
eu ia ligar so pra dizer TIAMO.

 ps - a festa não foi surpresa, um colega de nome Santos, (portugues, ora pois pois), apos o trabalho se despediu do Cley   assim   "ATÉ A NOITE NA SUA FESTA" pooooooooode?