29 de abr. de 2011

CASAMENTO "REAL"









 
                      Hoje acordei as 3 da matina e não dormi novamente, por acaso assisti um filme sobre a Rainha Sissi da Áustria, talvez sem saber me preparava para o dia do casamento ...
                      Faz muito tempo, vi pela TV um casamento "REAL", Charles and Diana, comigo  muitos brasileiros não desgrudaram da TV, tudo era um encanto (embora o príncipe não fosse tal qual os de contos de fadas), foi lindo, emocionante. Quantas mulheres, sonharam em virar princesa. Lady Di lindíssima, e aquele cabelo? copiado por mulheres de todo o mundo. O vestido de noiva então? tantas e tantas "dianas"  se casaram com vestidos no mínimo parecido, bem ou mal copiado. E assim nós a vimos em diversas situações, Ela seria uma rainha bela (com o perdão das Rainhas Elizabeth I e II, Vitoria, e a nossa não menos feia, Princesa Isabel). Essa coisa de princesa, príncipes e rainhas, sempre nos remete as historias ouvidas na infância. Hoje vendo pedaços do casamento na TV,  fotos do casamento na net (onde aquelas mulheres arranjaram aqueles chapéus???) E as roupas? coisa medonha!  E nesse clima de casamento real, pensei em duas princesas do nosso tempo, princesas reais, Grace Kelly e Lady Di, pelo que se sabe (embora a realeza tente esconder de nós os "suditos"). Elas, mulheres lindíssimas que a todos encantaram, tiveram vidas curtas e muito infelizes. 
E, "o era uma vez" ... não teve o final,  "E viveram felizes para sempre".  
Aproveito para dizer uma coisa que sempre tive vontade de falar, pois vivo numa terra de cor verde amarela, onde as rainhas são de escola de samba, e os reis são do trafico.
Digo em voz bem alta, ao jovem casal de alem mar.
Vida longa aos príncipes!
Vida longa e feliz aos futuros Rei e Rainha!

22 de abr. de 2011

PASCOA COM OS AVOS FORKEL

 


                               Tenho por costume, ou melhor dizendo "tradição", de na Pascoa pintar ovos cozidos e entrega-los aos irmãos, sobrinhos, filhos. Dizem que esse costume é anterior aos ovos de chocolate. Seguindo a tradição da familia do Cley, lembrando agora com muito carinho nossos avós Germano e Ida Forkel, ele imigrante alemão ela filha de imigrantes, pessoas especiais, muito amados pelos filhos, netos, bisnetos, etc. Assim eu os amei pois eram eles tambem, meus avós queridos.  Pascoa sempre tinha almoço na casa dos avós, eu  cheguei na familia pelo casamento com um dos netos "Forkel", me encantava com aqueles almoços fartos, cada um levava um prato, a Vó Ida fazia aquela carne de panela, que ficava pretinha, mas sem um tiquinho que fosse de gosto de queimado, "ninguem aprendeu fazer aquela carne de panela", tinha de tudo que é tipo de carne (um exagero delicioso). Alem dos chocolates, havia a entrega dos ovos cozidos pintados, uns eram lindos outros nem tanto, mas todos levavam para casa os seus ovos pintados. Lembrar a Páscoa    na casa dos avos, e não lembrar do Tio Bruno, impossivel não lembrar dele como ele era o proprio "impossivel", só fazia arte, pertubava a todos: desatando o nó dos aventais da mulheres, despenteando os nossos cabelos, enfim era o que se pode chamar de demonio (no bom sentido). E assim foi naquele almoço de pascoa. Aquela bagunça de familia grande reunida, o vô Germano distribuiu a cada um de nós um ovo pintado, entregou o do Tio Bruno que cheio de graça bateu o ovo no canto da mesa para dar aquela quebradinha e depois tirar a casca ... plec ! voou ovo cru pra todo lado, o Tio Bruno (que gostava de aprontar), fez cara de poucos amigos, mas depois se divertiu, era a vez dele cair numa peça. Até hoje não sei se o vô que aprontou ou os sobrinhos prepararam aquela surpresa pro Tio Bruno.
Mas que foi divertido foi...

Uma Pascoa Feliz e divertida, para os Forkel, Fujitas, Santos, Fries, Vargas, Schwingel, Botelho, Quaresma, Soto, Dias Camargo,  Todos que hoje são a Nossa Famila.
 Pascoa é renascimento, e todos aqueles que se foram, possam renascer na nossa lembrança, com a alegria que sempre vivemos.                              

11 de abr. de 2011

TEMPOS DE ESCOLA


 

No trabalho todos os meus colegas são jovens, muuuuiiiiiito mais jovens que eu. Aos vinte e poucos anos, fala-se muito em escola, faculdade, trabalhos, provas e assim por diante. Motivo pra eu sentir saudades do tempo de escola. Fui uma aluna danada, com muita facilidade para aprender, mas com o dobro de falta de vontade e o triplo de preguiça.
Os professores atribuíam notas aos cadernos,  era importante,  um caderno bem feito ajudava e muito aumentar a média da nota. (bimestral, semestral). Quem me conhece bem sabe o horror que é minha caligrafia, (se me empenho, a letra até que não é das piores), mas como nunca me empenho muito em “caprichar na letra”, o resultado quase sempre são sinais, na maioria das vezes nem eu entendo. Voltando ao caderno, por motivos óbvios, minha irmã mais nova, me alcançou, e passamos a freqüentar a mesma classe no ginásio, série equivalente a 6ª ou 7ª série. Eu tinha que entregar meu caderno, o prazo esgotado, não conseguiria passar a limpo um caderno para conseguir a nota. Minha mana já tinha entregado o caderno, tive a brilhante idéia: peguei o caderno dela, retirei o espiral, fiz outra capa, substitui a folha na qual professor tinha dado a nota (bom! 8,5), convenci minha Irma, a refazer aquela folha. Pronto!   Foi só juntar a nova pagina (sem a avaliação do prof.), colocar a capa maravilhosa, que eu fiz, cuidadosamente passar o espiral novamente. Meu caderno estava prontinho! Carão de aluna aplicada, caderno entregue ao professor, ele olhou folha por folha e finalmente a avaliação: ótimo 9,5! Até hoje tenho a nítida impressão que ele percebeu a fraude, e pontuou o caderno, se divertido com a minha cara de pau. Lembro que minha irmã ficou P. da vida, “meu caderno” teve nota mais alta que o “dela”.

Meu Amor pra minha mana Léa, a quem eu sempre enrolava, uma menina tímida e frágil.
Hoje é uma mulher forte, generosa, e justa. (apenas um pouquinho medrosa)


8 de abr. de 2011

CRIANÇAS DO REALENGO

                              Estou mais triste, perplexa, extremamente assustada.  Não sei que palavras usar. Não me ocorre ao menos uma palavra que possa traduzir meus sentimentos. O que acontece? O que leva um rapaz agir de tal forma? Aconteceu lá, poderia ser aqui...  Na escola de nossos filhos, no prédio onde moramos, na rua por onde passamos, num barzinho, num cine, no elevador, num hospital, no metrô, em qualquer lugar. Aquele rapaz poderia ser o nosso vizinho (moço calado), o comerciante que e me cumprimenta todas as manhas, em voz bem alta, ”bom dia!”, o nosso namorado que é um amor de pessoa, nosso colega de trabalho, o gerente do nosso banco, o nosso irmão, o nosso tio, o nosso pai, o homem que vende cachorro-quente na esquina, o entregador de cartas. Penso pode ser qualquer pessoa. Sou triste e solidária as famílias enlutadas. Triste por essas crianças que jamais concluirão seus estudos, Jamais farão festas de aniversário e formatura, jamais serão adultos, jamais encontrarão um grande amor. Eu me pergunto: Poderia eu, identificar, entre as pessoas que conheço alguém que pudesse agir de tal forma? Poderia de alguma maneira impedi-lo de chegar ao ápice da loucura! Ou um dia sem que se espere ou acredite, esse alguém possa vir a ser o insano personagem de mais um “DIA DE FÚRIA”

4 de abr. de 2011

DUAS GRANDES PAIXÔES


 
                            Duas coisas que sempre gostei: escrever e cantar.
                           Hoje, cantar é quase impossível, fumante que sou, (por vezes até compulsiva), meu tom de voz muito baixo, muito rouco, muito feio.
                           Como sempre faço nas festas de fim de ano, na ultima festa de Natal cantei, fui aplaudida por cinco pessoas (meus amigos Giovani, Weslley, Bruna, Veronica e Cyntia). Todos gritavam Alfredo! Alfredo! Alfredo!  Imagine eu cantando “Não deixe o Samba morrer”, minha voz três vezes mais grossa que a voz da Alcione, (e sem a afinação que dela). Definitivamente, não cantar mais em publico, entrou para minha lista de decisões para 2011. Só cantarei novamente em público, se meu tom de voz voltar a ser com antes, ou ficar parecido no máximo com a da Cássia Eller. Mas se a paixão for maior que a razão, e quiser muito cantar, me inscrevo num coral, e vou cantar na fila dos meninos... Quem sabe, encontro duas meninas que cantem como eu, e lançamos um CD “AS TRES TENORES”  ( OU SERIAM  AS TRES TENORAS)
                            Minha segunda paixão, escrever, sempre ficou em 78º plano, e meus escritos, bem escondidos entre meus guardados, eu, péssima aluna de português, não podia me expor. Hoje, a tecnologia conspira a meu favor, um bom editor / revisor de textos, um pouco mais de atenção, e os erros diminuem muito.   Agora posso escrever... Cometerei erros, mas espero que nada tão gritante.
                           Escrevendo exorcizo meus demônios, (terapia não cabe no meu orçamento), compartilho meus pensamentos, minhas lembranças, mostro aos meus amigos que NÃO SOU APENAS MAIS UM ROSTINHO BONITO J. 

Carinho especial ao meu professor de português, Elias, do Municipal de Poá, que tentou durante anos fazer de mim uma boa aluna. (não conseguiu!)

1 de abr. de 2011

O QUE DA PRA RIR... DÁ PRA CHORAR

O QUE DA PRA RIR, DÁ PRA CHORAR ...          




                                Imagine uma pessoa totalmente avessa a todas as formalidades, (gravatas, sapatos sociais, discursos, festas de casamentos, etc.).  Somente se fosse indispensável, indispensável mesmo! Assim era o Cley, totalmente avesso a qualquer tipo de formalidade. Por esse motivo, tive um ataque de riso quando por acaso achei o seguinte texto no Google:
Requerimento nº 1308/2010
Apresentado na 20ª Sessão Ordinária, de 12/04/2010
Consignam-se votos de profundo pesar pelo falecimento do Sr. Cleycir José dos Santos, ocorrido no último dia 01 de abril.
                              Explicando rapidamente, Na sessão da Câmara de Suzano, nossa cidade, do dia 12/04/2010, por uma gentileza e um carinho especial, foi citado o falecimento do Cley, (com minuto de silêncio), na época nos emocionou, embora não estivéssemos lá, soubemos através do Edinho (meu amadíssimo, genro).
                              Hoje um ano após, fico imaginando, a reação que ele (o Cley) teria. Por certo com um sorriso de lado, como era seu jeito de rir, um olhar maroto, soltando alguma piada,  deixando transparecer no olhar, certo contentamento... Contaria pra todo mundo o ocorrido na Sessão da Câmara se Suzano, tentando não se fazer de importante, dando um jeito para que todos soubessem... Ri muito, só imaginando todas as piadas que o Cley faria por conta desse episódio. Hoje, um ano após, fiz uma pausa no meu choro, para rir, rir muito. Só de imaginar a reação dele.
                              E aqui em frente ao computador, faço meu minuto de riso, sem formalidades, mas como forma de homenagem, a esse homem, que pouco me fez chorar, mas me fez rir muito.

Já disse o poeta, “o que da pra rir dá pra chorar”.