5 de jan. de 2012

OPS! FOI MAL.




















Sou craque em várias coisas, uma delas e  dar foras,
e não é um forinha de nada, meus “foras” são homéricos.  

Sabe aquela situação,
quando mesmo antes de terminar uma frase, você congela, e pensa:
"M" eu disse besteira, aí já foi.
O que foi dito não dá mais pra retirar.
Não tem volta, por mais presença de espírito que se tenha, F...Deu.

Uma conversa puxa a outra, lembrei uma bem legal.

Minha cunhada, que por motivos de absoluto sigilo,
não direi o nome, posso dizer que ela é minha cunhada
e mora no Rio Grande do Sul. (kkkkkkkkk)
"estou falando facebookes" 
Ela concorre comigo ao título de rainha dos "FORAS".

Imaginem a Cena.
Ela, minha cunhada, conversando com uma nova amiga. 
Muito aflita com toda a situação, 
a amiga conta que seu pai está com câncer nos rins.
Notícia sempre muito difícil de ouvir e contar (e recordar).
A aflição da amiga tocou minha amada e sensível cunhada.
Procurou encontrar palavras para aquele momento.
Com cara de quem vai dizer palavras mágicas, soltou Pérolas:-
Meu pai também teve câncer nos rins. Ops!
(devia ter procurado mais até achar a palavra certa).
A amiga ansiosa por ouvir, boas notícias perguntou:-
A é, como ele está passando?
Minha cunhadinha, tão amadinha.
Desceu ao inferno numa fração de segundos, 
voltou num rabo de foguete.
E não podendo mentir, respondeu, ele morreu...
Tentando consertar a merda, gagueja, não.. mas...
existem vários tipos da doença, nem todas são fatais.
Não tinha como remendar ou remediar, estava feito.
Quando ela me contou, mesmo o assunto sendo triste,
eu ralei de tanto rir.
E estou rachando o bico agora...
Esse sim, foi um fora e tanto.

A Tathi ainda era criancinha, íamos sempre numa lojinha 

comprar coisas de papelaria; papel para cartas,
(daqueles todo estampadinho que as meninas colecionavam),
canetinhas, lapis, borrachinhas, e tantas coisinhas mais.
A dona da loja, nos recebia com um sorriso.
Ela vestia uma linda bata azul turquesa,
mostrando uma barriguinha. Soltei minhas pérolas:-
Pra quando é o neném?????,
ETA bocão!
Ela me olhou, passou a mão na barriga, e disse:-
não estou grávida, devo ter engordado um pouco.
Tentei consertar.
“Imagine,você não está gorda, estou brincando, é a bata, agora é moda...
É linda a sua bata, está na moda...todo mundo está usando...
Adoro a cor o modelo, é mesmo linda!
Foi um horror, quanto mais eu tentava corrigir, pior ficava.
Conclusão, tivemos que encontrar outra papelaria.
Depois daquele carão, ( e do meu bocão)
fiquei um bom tempo sem voltar àquela lojinha...

Outro "fora" comum:

Encontramos um velho amigo, que a tempos não víamos.
Oi João (Pedro, Antônio, Mário, José, Pedro)
Bom te ver, quanto tempo! Voce está muito bem.
Olha só que linda moça, sua filha Patrícia está crescida.
(ou Vanessa, Bruna, Marcela).
O amigo te responde, minha filha mora no Canadá.
Deixa eu te apresentar minha namorada Valquíria.
Oi Valquiria, prazer em conhecer.... (Sorriso amarelo).
Se o encontro foi na rua: foi bom te encontrar, tchau e  beijos....
Mas se o encontro foi na casa de um amigo, numa festa,
ou velório. A coisa pega.... Melhor sair a francesa.
Achar outro grupinho pro bate papo,
e de preferência de ficar de boquinha bem fechada.

De tudo isso aprendi uma coisa.
Sabe aquela colega, chata, intragável, insuportável, falsa, etc.
Se ela fica um pouquinho acima do peso,
vou logo perguntando, com a cara mais inocente do mundo.
Pra quando é o neném? 
Adooooooro fazer isso, é minha maldade preferida.

Nenhum comentário: